segunda-feira, 17 de março de 2008

O BICAMPEONATO COLORADO

primeira vez é inesquecível !


Campanha de 75, 30 jogos, 58 pontos ganhos, 19 vitórias, 8 empates, 3 derrotas, 51 gols pró,12 gols contra
Quem lembra da final do Brasileirão em 1975, quando o Internacional conquistou seu primeiro título, a imagem de Paulo Roberto Falcão aparece automaticamente. Mesmo tendo sido dos melhores jogadores do futebol do Brasil em todos os tempos




Ficha técnica da final de 1975:

Inter 1 x 0 CruzeiroData - 14 dezembro de 1975,
no Beira-RioInternacional: Manga; Valdir, Figueroa, Hermínio, Chico Fraga; Caçapava, Falcão, Carpegiani ; Valdomiro (Jair), Flávio e Lula. Técnico: Rubens Minelli.Cruzeiro: Raul; Nelinho, Darci Menezes, Morais, Isidoro; Piazza, Zé Carlos, Eduardo; Roberto Batata, Palhinha e Joãozinho. Técnico: Zezé Moreira.Gol: Figueroa, aos 12 minutos do segundo tempo.Árbitro: Dulcídio Wanderlei Boschila

-O Bicampeonato (1976)Em 1976

O Inter manteve a base vitoriosa do ano anterior. O clube colorado chegou de novo ao topo do futebol brasileiro. A conquista do bicampeonato foi em cima do Corinthians. Valdomiro foi o grande nome da partida, fazendo um gol e sendo decisivo no outro, como fora no gol de Figueroa no ano anterior.
Campanha 23 jogos 54 pontos ganhos 19 vitórias 1empates 3 derrotas 59 gols pró 13 gols contra
Inter, bicampeão brasileiro
O ano de 1976 ficou marcado para o Internacional. A equipe gaúcha sagrou-se bicampeã do Campeonato Brasileiro, igualando-se ao Palmeiras que conquistou os títulos nacionais de 72 e 73.Para muitos, a conquista inédita do Inter não foi grande surpresa, já que o time era formado por craques como Figueroa, Falcão, Batista, Dario, Valdomiro. Para completar, tinha no gol o experiente Manga, que na época tinha 39 anos e até hoje é o goleiro mais velho a conquistar o título brasileiro.Além desses craques, o Inter tinha como técnico Rubens Minelli, que comandou a equipe nos dois títulos. O preparador físico era o competente e saudoso Gilberto Tim. A conquista colorada daquele ano foi em cima do Corinthians, em partida única realizada no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, com gols de Dario e Valdomiro.
-Internacional jogou com: Manga; Cláudio, Figueroa, Marinho Peres e Vacaria; Caçapava, Falcão e Batista; Valdomiro, Dario e Lula; técnico: Rubens Minelli.- Corinthians teve: Tobias; Zé Maria, Moisés, Zé Eduardo e Wladmir; Givanildo, Ruço e Neca; Vaguinho, Geraldão e Romeu; técnico: Duque.


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SIMBOLOS






Simbolo
O primeiro símbolo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais - SCI - bordadas em vermelho sobre o fundo branco, sem a borda também vermelha que apareceu logo em seguida. Já na década de 50 aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre o fundo vermelho. Hoje, sobre o distintivo, o clube ostenta orgulhosamente as suas seis estrelas: três campeonatos brasileiros, uma Copa do Brasil, a Copa Libertadores da América e o título Mundial Interclubes.


Mascote, o Saci
Para identificar o Inter como um clube do povo, nas páginas esportivas da antiga Folha Desportiva e do jornal A Hora, surgiu na década de 50 a figura do Negrinho, um personagem cheio de ironia e malandragem.Com o tempo, o Negrinho acabou virando o Saci, aquele que gosta de armar ciladas contra as pessoas, coisa que no futebol os colorados sempre gostaram de fazer contra os adversários.







Bandeira
A bandeira do Sport Club Internacional é constituída de dois triângulos-retângulos com as cores oficiais vermelho e branco, ficando o triângulo branco com a base para a esquerda e o vermelho com a base para a direita. No canto de cima, do lado direito, aparecem as iniciais entrelaçadas do Clube a a data de fundação.
No Beira-Rio, os torcedores podem contemplar uma bandeira de 110m2 em um mastro de 55 metros de altura.

HINO DO INTERNACIONAL





Hino
No
final dos anos 50 o Inter sentiu necessidade de ter um hino, uma canção formal de celebração dos sentimentos colorados. Fez-se um concurso, houve muitos candidatos mas nenhum dos hinos satisfez a alma colorada como aquele que fora feito numa tarde de sofrimento de torcedor.O torcedor era Nélson Silva, carioca, compositor de morro, e que morava em Porto Alegre. O Inter desandava contra o Aymoré, o ano era 57. Ele escutava o jogo e esperava a namorada Ieda, mas esqueceu o compromisso daquela tarde. Sentou brabo na mesa de um bar em frente, e por razões de quem é artista, começou a escrever um hino de louvação ao Inter. Quando concluiu a última estrofe com o Clube do povo/ do Rio Grande do Sul, teve a sensação de que era isto que seria cantado pelo torcedor. Foi o que aconteceu, Celeiro de Ases é hoje o hino oficial do Internacional e do torcedor colorado.Até alguns anos atrás a torcida também costumava cantar uma antiga marchinha carnavalesca: Papai é o maior/ Papai é que é o tal / Que coisa linda, que coisa rara / Papai não respeita a cara.


Celeiro de Ases

(Nélson Silva, 1957)

Glória do desporto nacional

Oh, InternacionalQue eu vivo a exaltar

Levas a plagas distantes

Feitos relevantes

Vives a brilhar

Correm os anos surge o amanhã

Radioso de luz, varonil

Segue a tua senda de vitórias

Colorado das glórias

Orgulho do Brasil


É teu passado alvi-rubro

Motivo de festas em nossos corações

O teu presente diz tudo

Trazendo à torcida alegres emoções

Colorado de ases celeiro

Teus astros cintilam num céu sempre azul

Vibra o Brasil inteiro

Com o clube do povo do Rio Grande do Sul